terça-feira, 8 de novembro de 2011

Psicografias recebidas em 18 de junho de 2011

Gostaria de poder contar-lhes como cheguei até aqui, tudo foi tão repentino que pouco compreendi o que acontecera comigo, só me lembro de ver uma luz intensa vindo em minha direção e logo tudo escureceu. Demorou para eu perceber que havia morrido e muito vaguei até chegar a estar casa, e então fui socorrido e amparado, hoje posso vir até aqui para testemunhar sobre a fé e o amor de minha mãe o anjo de minha vida, que jamais deixou de orar por mim, oração essa que me mantinha sóbrio em momentos intensos de dor e aflição. Minha mãe não freqüenta esta casa, mas se um dia for possível eu peço que um dia possam avisá-la que eu estou bem, seu nome é Maria Inês e o meu é Jorge Otávio.
Com o coração repleto de amor e gratidão eu me despeço.

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Queridos irmãos, gostaria de agradecer do fundo de minha alma todo o amparo que recebi desta casa de oração, aos irmãos que aqui trabalham, minha eterna gratidão e amor, e aos irmãos que aqui chegaram, que Deus nosso Pai os abençoe e peço que apesar das dificuldades, que aparecem no caminho, perseverem e continuem, pois é maravilhosa a ajuda que daqui se recebe.
Um grande abraço de um amigo que muito foi auxiliado por esses irmãos de amor.

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Boa noite, a muito espero por esta oportunidade, e é com alegria que estou entre vós para contar-lhes um pouco do que me ocorreu, desencarnei num acidente automobilístico há algum tempo numa estrada próxima daqui, o carro no qual eu estava capotou numa curva e eu fui lançada para fora dele o que me levou a morte. Senti como se tivesse sido arrancada do corpo, estive ali por algum tempo, pude ver quando socorro chegou, e quando me acharam disseram que eu era vítima fatal, tentei dizer-lhes que estavam enganados, tentei sem sucesso retornar ao corpo, mas não foi possível, o cordão prateado tinha se rompido, naquele instante cheguei a me desesperar e pertinho dali sentei-me e pus-me a chorar, foi ai que vislumbrei uma luz e de dentro dela saiu uma moça de olhar sereno que me chamou pelo nome e com tanto carinho que me convenci a seguir com ela, não sei direito o que houve depois, devo ter dormido para acordar depois num leito de hospital. Não foi difícil para mim entender que minha vida na terra tinha se findado, isso não significa que aceitei a situação de pronto, mas fazer o que? Quem sou eu diante dos desígnios de Deus? Um ser pequenino e ignorante, pude perceber o quanto nada somos, o quanto damos valor quando encarnados a coisas que não tem a menor importância, a gente se preocupa com a roupa que usa, com o cargo que ocupa, com o que os outros podem pensar, nada dessas coisas importa, só o que importa são as nossas atitudes, o amor que pudemos ofertar, o bem que fizemos ou deixamos de fazer, só isso importa quando deixamos a vida na terra, e eu me arrependi tanto por ter deixado de fazer tanta coisa. Mas continuo aprendendo aqui, não se deve lamentar pelo que passou, o que importa é seguir em frente e continuar o aprendizado. Já saí do hospital e em breve vou para uma escola freqüentada por jovens como eu sedentos de aprender e com muito a doar, ficaremos responsáveis por receber aqui os jovens que como nós perderam a vida em acidentes.
Mas ainda resta muito a aprender.
Por hoje é só o que posso dizer-lhes, sinto-me ainda confusa para me expressar.
Sou grata pela oportunidade e agradeço pela assistência que encontrei aqui.
Fiquem com Deus.

Ana

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Existem inúmeras oportunidades de servir ao senhor. Mas nós caminhamos de modo a viver a vida material amplamente e a vida espiritual é negligenciada. Fui, como muitos, aquele que ouviu os inúmeros chamados mas que fechou os ouvidos a todos eles. Me permiti viver a materialidade e esquecido de Deus, andei pelo mundo como um homem orgulhoso dos seus feitos que nada mais eram do que bênçãos de Deus em mão iungratas.
Achei-me o homem mais esperto e inteligente que ao passar ao outro lado se surpreendeu com tamanha burrice. Fui tolo em não usar dos privilégios em favor dos outros sendo caridoso. Mas toda a minha estória de falta de humildade e caridade me trouxe do sofrimento de um século em estado de letargia em terra de dor. Hoje depois de tanto tempo posso falar sobre isso tudo para orientar aqueles que ainda caminham sobre a terra. Não ignorem os chamamentos, caminhem sobre os passos do Mestre Jesus, e que a humildade seja luz em seus corações, e que a caridade possa fazer parte do dia a dia, porque sem ela não há salvação.
Tenho ainda de caminhar por encarnações difíceis por essa terra e expurgar meus erros cometidos. Mas sei que hoje não mais deixarei de escutar o Mestre a me chamar e todas as chances de aprender me agarrarei como se fosse a ultima.
A Deus agradeço estar aqui contando a vocês e podendo dizer nunca mais deixarei de ouvir as palavras doces do Mestre Jesus.
Um amigo querido da espiritualidade.

Floriano 

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